Ricardo Reis
"Ser-me ás suave à memória lembrando-te assim – à beira-rio,
Pagã triste e com flores no regaço."
Este extracto pertence ao poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, á beira do rio". O poema apresenta o desejo epicurista de usufruir o momento presente, a renuncia ao próprio gozo desse momento que é a vida e a explicação dessa renúncia como única forma de anular o sofrimento causado pela antevisão da morte. Nesta pequena parte do poema podemos ver o modelo de vivência amoroso defendido pelo poeta: se um deles morrer antes o outro não terá que sofrer por isso, uma vez que viveram um amor inocente, sem excessos.
Ricardo Reis era um epicurista, que procurava a felicidade mas moderada, que fugia á dor e que vivia em ataraxia, numa tranquilidade capaz de evitar a perturbação.
Ricardo Reis era também um estoicista, que aceitava as leis do destino, era um apático, que demonstrava uma enorme indiferença á dor e á paixão e que abdicava de lutar.
Este heterónimo de Fernando Pessoa era também crente nos deuses, tinha medo da morte e era intelectualizador das emoções.
Primeiro começámos por tentar "desenhar" um rio com palavras, com um tipo de letra suave mas pouco elaborado pois Ricardo Reis, era moderado e indiferente a vários sentimentos.
Depois de um pouco mais de trabalho sobre a composição. Acrescentámos a representação de uma flor, elemento do poema e alguma cor para enfatizar.
Primeiro começámos por tentar "desenhar" um rio com palavras, com um tipo de letra suave mas pouco elaborado pois Ricardo Reis, era moderado e indiferente a vários sentimentos.
Depois de um pouco mais de trabalho sobre a composição. Acrescentámos a representação de uma flor, elemento do poema e alguma cor para enfatizar.
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